O grupo de teatro Vozes foi criado em 1987 por iniciativa de alguns alunos da 8ª série do ensino fundamenta no Colégio Ação Fraternal de Itabuna. Liderados pela arte-educadora Leninha Pita montaram o espetáculo S.O.S TERRA, colagem de textos poéticos que tematizavam problemas sociais diversos: a fome, o preconceito racial, a degradação do homem e do meio ambiente, etc.
Além da montagem de espetáculos teatrais o grupo atua na realização de cursos e oficinas, com destaque para o projeto “Cirandê, Cirandá, cirandando de Teatro vamos brincar”, oficina de teatro, na qual, as técnicas são transmitidas através de jogos e brincadeiras infantis, com a utilização da cultura popular- cantigas de roda, contos, mitos, antigos carnavais, cordel, circo, etc. O público alvo atinge inclusive crianças a partir de 10 anos.
O espetáculo Berro D’água mantém a ironia a leveza e a graça do romance que inspirou seu enredo: A morte de Quinas Berro D’água de Jorge Amado. A adaptação, feita por Ulisses Prudente, acentua ainda mais o tom popular do texto agora transformado num poema de cordel. Sob o olhar de Jorge Batista, diretor da peça, a montagem transparece a força dionisíaca, expressa na vitalidade, entusiasmo, irreverência e encantamento dos personagens- bêbados, vagabundos, prostitutas, capoeiristas- empenhados na celebração da vida e da própria morte, e, principalmente, na transgressão dos valores político-sociais da classe dominante para afirmação dos valores populares, através da festa, da embriaguez, da fantasia e do sonho.
Além da montagem de espetáculos teatrais o grupo atua na realização de cursos e oficinas, com destaque para o projeto “Cirandê, Cirandá, cirandando de Teatro vamos brincar”, oficina de teatro, na qual, as técnicas são transmitidas através de jogos e brincadeiras infantis, com a utilização da cultura popular- cantigas de roda, contos, mitos, antigos carnavais, cordel, circo, etc. O público alvo atinge inclusive crianças a partir de 10 anos.
O espetáculo Berro D’água mantém a ironia a leveza e a graça do romance que inspirou seu enredo: A morte de Quinas Berro D’água de Jorge Amado. A adaptação, feita por Ulisses Prudente, acentua ainda mais o tom popular do texto agora transformado num poema de cordel. Sob o olhar de Jorge Batista, diretor da peça, a montagem transparece a força dionisíaca, expressa na vitalidade, entusiasmo, irreverência e encantamento dos personagens- bêbados, vagabundos, prostitutas, capoeiristas- empenhados na celebração da vida e da própria morte, e, principalmente, na transgressão dos valores político-sociais da classe dominante para afirmação dos valores populares, através da festa, da embriaguez, da fantasia e do sonho.
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